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Setor de Livros – Varejo de livros inicia 2024 em declínio

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Varejo de livros inicia 2024 em declínio

A variação negativa foi de 15,70% no volume e de 0,02% no faturamento; houve aumento no preço médio, segundo Painel do Varejo de Livros no Brasil

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O primeiro Painel do Varejo de Livros no Brasil de 2024 trouxe números pouco animadores. Segundo a pesquisa realizada pela Nielsen BookScan, divulgada pelo Sindicato Nacional dos Editores de Livro (SNEL) e que analisa as vendas de livros realizadas por livrarias, supermercados e lojas de autoatendimento, 2024 iniciou com performance inferior em relação ao ano anterior.

Entre os dias 1º e 28 de janeiro, a variação negativa no volume foi de 15,70% e, no faturamento, de 0,02%. Em números absolutos, isso significa que no ano passado o varejo contava com 5,23 milhões livros movimentados contra 4,41 milhões no mesmo período em 2024.

Em receita, os números chegam a ser próximos, mas não superiores, sendo R$ 263,78 milhões contra R$ 263,83 milhões. Tal proximidade se dá pela variação superlativa do preço médio de 18,60%, somada com um período sem muitos descontos (-5,83 p.p.).

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“A inédita combinação de preço médio maior e desconto médio menor ajudou a segurar o faturamento em linha com o ano anterior, embora ainda precise aplicar a inflação 4,62% de 2023”, analisa Ismael Borges, Country Manager da divisão BookScan Brasil.

Importância dos Gêneros

Não Ficção Trade continua a aumentar seu faturamento no setor com variação positiva de 4,24 p.p. e passando a representar 27,77% da receita.

Ficção (-3,13 p.p.), Infantil, Juvenil e Educacional (-1,03 p.p.) e Não Ficção Especialista (-0,07 p.p.) continuam a apresentar queda.

Em relação ao preço médio dos gêneros, Não Ficção Trade também é o que apresenta o melhor resultado, com crescimento de 28,68% e alcançando o valor médio de R$ 73,99, contra os R$ 57,50 vistos em 2023.

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Por outro lado, a variação positiva de Ficção foi de 16,74%, apresentando o menor preço médio entre os gêneros analisados: R$ 47,64.

“Reforço a importância que a combinação do preço médio e do desconto tiveram para evitar uma queda maior, pois houve uma relevante queda em volume que nos deixa atentos a buscar alternativas para reverter a tendência. Destaque para a relevante redução de share do segmento Ficção, fatia ocupada por Não Ficção Trade neste período”, destacou o presidente do SNEL, Dante Cid.

Clique aqui para conferir o Painel na íntegra.

Informações da Publisnews

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