Ateliês de arte em Paraty - Cultura Alternativa

Ateliês de arte em Paraty

Ateliês de arte em Paraty

O Centro Histórico de Paraty, em alguns momentos, lembra uma galeria a céu aberto, tamanha a quantidade artistas que mantém seus ateliês de portas abertas.

A arte está em toda parte, refletindo sua importância para a cultura local.

Ateliês de arte em Paraty

Confira o roteiro de 7 ateliês de arte imperdíveis na cidade histórica:

Patricia Sada

Na Rua da Praia, em frente ao cais, o ateliê de Patricia Sada é aberto à visitação, sem agendamento prévio. Bem perto da partida dos barcos de passeio, a pintura marcante e moderna da artista chama a atenção.

De origem mexicana, Patricia vive em Paraty desde os anos 80, onde desenvolve um trabalho com tinta acrílica e colagens sobre telas, papéis, troncos e gravetos de árvores nativas.

É o caso da embaúba, árvore utilizada pelos índios e caiçaras para fazer canoas, flechas, pipas etc., que ganham pinturas de motivos geométricos.

Com gravetos de guapuruvu, árvore que tem potencial medicinal e auxilia na regeneração de áreas desmatadas, ela cria impressionantes esculturas e murais

Dalcir Ramiro

Mestre ceramista, premiado internacionalmente, Dalcir Ramiro nasceu em Paraty e aprendeu a técnica indígena de produção em argila com senhoras paneleiras do município vizinho de Cunha.

Começou sua carreira fabricando peças utilitárias, mas hoje desenvolve esculturas de médio e grande porte, além de criar imensos móbiles. Sua principal influência de composição é o cubismo.

Visitar seu ateliê é entrar em um universo mágico, que vai de grandes peças a pequenos e preciosos objetos.

Amarante

Quem entra no ateliê do artista plástico Eduardo Amarante pode se sentir perdido, imaginando que as obras são de muitos artistas. Mas não. São fases distintas: os abstratos marcam os momentos mais recentes do pintor.

Há também as telas óticas, que confundem o olhar, as aquarelas e as figuras femininas, fortes, da fase figurativa. A partir dos anos 90, o artista de Barra Mansa (RJ), montou seu ateliê em Paraty, depois de viver duas décadas em Paris e no Sul da França.

Passou a explorar os abstratos como uma maneira de se desligar da arte narrativa para uma técnica mais livre.

Com exposições recentes na Alemanha e na França, destacam-se os abstratos vermelhos e azuis, em telas de grandes dimensões.

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