Brejo paraibano - Site Cultura Alternativa

Brejo paraibano atrações em diversos destinos

Brejo paraibano atrações em diversos destinos

A Paraíba tem cada vez mais se destacado no turismo e se tornado uma das referências no Nordeste a exemplo do Ceará, Pernambuco e Alagoas.

O Brejo Paraibano está dividido em Raízes do Brejo, que conta com atrativos voltados ao turismo cultural, e em a Rota do Frio, que abriga os incríveis casarões centenários, engenhos, turismo rural e conta com Pilões como a capital da arqueologia.

Há 17 anos foi criado o Caminho do Frio. Durante os meses de julho a setembro os 10 destinos inseridos neste Caminho realizam eventos intercalados, fortalecendo e esquentando a economia durante três meses.

Os destinos inseridos no Caminho do Frio no Brejo Paraibano são: Areia, Pilões, Matinhas, Solânea, Serraria, Borborema, Remígio, Bananeiras, Alagoa Grande, Alagoa Nova.

Brejo paraibano

Alagoa Nova

Cidade brejeira, fincada no agreste paraibano, distante cerca de 28 km de Campina Grande, tem sua potencialidade no turismo rural, com destaque para sua geografia de serras e matas, meio rural bastante visitado.

Possui engenhos em atividade e de fogo morto, com produção da cachaça, aguardente e rapadura, como pontos turísticos tem o Parque da Lagoa “Manoel Pereira”, Barragem de Nova Camará, Cachoeira da Boa Vista, o Portal Pedro Moreno Gondim, todos estes compreendem caminhos para trilhas.

Na gastronomia como case de sucesso, o município possui os Restaurantes Rurais que participam da Rota dos Sabores, produto que surgiu no ano de 2021, fortalecendo uma parceria entre a o setor de turismo e os empresários com a ida de artesãos e produtores aos estabelecimentos durante todo um mês, tendo ao final a consolidação de marcas que participaram deste produto.

No calendário municipal de eventos tem em fevereiro o retiro de carnaval, em março o desafio de Moutain Bike, no mês de abril a encenação da Paixão de Cristo e a Festa do Produtor Rural, no mês de julho a Padroeira do Munícipio “Festa de Santa Ana”, em agosto a Rota Caminhos do Frio, em setembro Motocross e Emancipação Política da cidade, outubro, a Semana da Leitura e finalizando os eventos em dezembro o Natal na Praça.

O forte da cidade é o turismo rural, tendo diversas correntes como o turismo de aventura na cachoeira, trilhas, passeios ciclísticos, trilhas de moto, enduro 4×4 e o turismo gastronômico.

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Bananeiras

Bananeiras é uma cidade no interior da Paraíba com grandes patrimônios históricos, belezas naturais e clima frio Serrano.

Aqui o turista procura turismo rural, boa gastronomia e excelentes hospedagens de alto padrão.

O turismo na cidade de Bananeiras se consolidou devido à chegada de grandes condomínios de alto padrão, trazendo uma população flutuante que gera sustentabilidade aos equipamentos turísticos durante todo o ano.

Essa demanda faz com que todas as pessoas que trabalham na área turística busquem se profissionalizar para atender a exigência do púbico de alto luxo.

Bananeiras está se tornando não só um ponto turístico, mas um destino turístico já consolidado nacionalmente.

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Alagoa Grande

Alagoa Grande é a porta de entrada do brejo paraibano. Cidade natal de Jackson do Pandeiro, encanta por suas belezas, seu povo hospitaleiro e suas riquezas culturais.

Quem a visita, já percebe na sua entrada uma forte identificação da cultura musical do mais ilustre filho da cidade, que também é terra da líder sindical Margarida Maria Alves, do Poeta Osório Paes, do estadista Oswaldo Trigueiro de Albuquerque Melo, do cordelista Manoel D’Almeida Filho e do fotógrafo Alberto Ferreira (autor da famosa foto da “bicicleta de Pelé).

No centro histórico, destaca-se a belíssima igreja matriz e o Theatro Santa Ignêz, terceiro mais antigo do estado. É no centro histórico da cidade, onde encontramos também o Memorial Jackson do Pandeiro, local que guarda um vasto conteúdo de peças e registros históricos do músico José Gomes Filho e onde estão guardados os restos mortais do Rei do Ritmo, nascido em 1919.

O Museu Casa de Margarida Maria Alves é outro ponto de grande importância histórica e que merece ser visto por todos. A casa, transformada em museu em 2001, fica próximo do centro da cidade, no caminho para o Quilombo Caiana dos Crioulos, que é reconhecido pela Fundação Palmares e mantém ainda hoje muito de sua cultura tradicional.

A gastronomia e o artesanato de Alagoa Grande são outros grandes atrativos para os visitantes, com bons restaurantes, como o Banguê (no Engenho Volúpia) o Sabores do Rei e o Bistrô Maria da Pá Virada que servem diversos pratos típicos, como a galinha de capoeira, a buchada de bode, o carneiro e a fava, da qual a cidade é a maior produtora da Paraíba.

Possui boas opções de hospedagem, como a Pousada Karlla e a Pousada Alvorada, no centro da cidade.

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Areia

Areia abre suas janelas coloniais para as serras locais e escancara portas de engenhos centenários para visitantes que queiram conhecer a produção de cachaça e rapadura artesanais.

Em Areia, o Roteiro Caminho dos Engenhos permite vivenciar a história da Civilização do Açúcar. O charme da arquitetura do passado lembra aos visitantes que Areia foi o centro da cultura paraibana no passado.

A arquitetura dos casarões seculares, os engenhos artesanais de cana-de-açúcar, a rica cultura da região, a gastronomia local e a vegetação exuberante são os destaques desse charmoso roteiro.

Areia contém cerca de 28 engenhos que permitem reviver a história da Civilização do Açúcar. Capital Paraibana da Cachaça. Tombada pelo IPHAN.

Uma viagem na histórica cidade de Areia leva aos tempos dos engenhos de cana de açúcar, permitindo ao visitante degustar produtos feitos na hora, e participar da produção.

Vale a pena conhecer os engenhos produtivos de cachaça e rapadura, experimentar a gastronomia regional, vivenciar trilhas ecológicas, contemplar e conhecer a história do ciclo do açúcar presente nos museus e no casario histórico da cidade brejeira que estão inseridas nos Caminhos dos Engenhos do Roteiro Integrado Civilização do Açúcar.

Areia também faz parte da Rota Cultural Caminhos do Frio, localizada a aproximadamente 120 km da Capital e a 45 km de Campina Grande. Localizada na Mesorregião do Agreste e na Microrregião do Brejo Paraibano, no píncaro da Serra da Borborema a 618 m de altitude.

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Borborema

A ocupação das terras onde hoje se localiza o município iniciou-se em 1912 com a aquisição de terras pelo advogado José Amâncio Ramalho, vindo da cidade vizinha de Araruna – PB. Ramalho construiu um açude e depois uma hidrelétrica que forneceu iluminação às cidades de Pilões, Serraria, Solânea, Bananeiras e a própria Borborema até 1962.

Na década de 20, foi construída a igreja de Nossa Senhora do Carmo. José Amâncio Ramalho, muito empreendedor, teve a preocupação de contratar um engenheiro para planejar a cidade.

Com isso, as ruas são todas largas e com mão e contra-mão completamente separadas por canteiros de árvores, e as ruas são feitas em blocos todas com saídas distintas. Logo após a vontade de emancipar-se tomou conta dos grandes homens da vila que recebeu dentre outros nomes: Camucá, Boa Vista e por fim Borborema.

Como todo os destinos da Região predomina o Turismo Rural e cultural. Um bom local para se hospedar é a pousada Nossa Senhora de Lourdes. Para comer, o Restaurante e Bar do Roncador é muito procurado.

Matinhas

Conhecida pela temperatura, Matinhas está localizada na Microrregião do Brejo Paraibano, distante 135 Km da capital João Pessoa e 24km de Campina Grande.

As cachoeiras do Pinga e do Altar, os laranjais, a cultura religiosa e a gastronomia presentes na zona rural atraem visitantes de todos os cantos o ano inteiro.

O Município ficou conhecido nacionalmente por realizar eventos de grande porte como a Festa da Laranja/Festival Nacional da Tangerina, Rota Cultural Caminhos do Frio, Festa de Padroeiro e São João.

A cidade dispõe no momento de hospedagens alternativas (há empreendimento para ser inaugurado até o final deste ano – Pousada Rural).

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Serraria

Moradores e historiadores revelam que serraria ganhou destaque como tal a partir de 1851. O povoado localizado no alto de uma serra era conhecido como Espinhaço do Brejo, sendo o caminho para as pessoas que vinham do Sertão e que tinham como destinos Guarabira ou Mamanguape.

O povoado teria surgido a partir da instalação de uma serralheria por Manoel Birindiba que, posteriormente, daria nome ao lugarejo de maneira adaptada.

A Cidade de Serraria, rica em belezas naturais, está sempre preparada pra receber todas as pessoas que ali chegam para desfrutar das maravilhas e conhecer através dos engenhos arquitetônicos sua história, culinária regional e um clima natural do brejo paraibano.

Alguns estabelecimentos indicados na localidade são a Taberna Bar, o Mirante 360° e a Pousada tia Cicera.

Solânea

Solânea tem sua fundação datada por volta dos anos de 1750 a 1800, quando começaram a ser povoadas as terras do então município, tendo em 1953 alcançado a sua emancipação política.

Uma cidade que tem como forte característica a sua localização geográfica, curiosamente Solânea está situada em terras planas, em cima de uma serra, isso faz com que o município chegue a pouco mais de 600 metros acima do nível do mar, o que a torna a cidade mais fria da paraíba.

Com um forte turismo religioso, tem a tradicional e grande Caminhada ao Memorial Santuário Pe. Ibiapina, em Santa Fé, distrito do município, em comemoração ao aniversário de morte do grande apóstolo do Nordeste o Padre Ibiapina. Solânea também é marcante por sua vasta feira livre e inúmeras manifestações da cultura popular.

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Remígio

Remígio, município paraibano, repousa no coração da Região Nordeste do Brasil, pertencendo à microrregião do Curimataú Oriental. Sua rica cultura é moldada pela fé enraizada na região, destacando-se nas festividades católicas que são celebradas com fervor e tradição.

Entre elas, estão os eventos da Semana Santa, o Mês Mariano e a celebração da Padroeira da cidade, Nossa Senhora do Patrocínio. Outras ocasiões marcantes incluem comemorações sociais, como a festa de aniversário da cidade, e ainda apresenta a corrida Internacional de Remígio, a maior do interior nordeste, e o São João dos Bairros.

No âmbito artesanal, o município se destaca na produção de peças em barro, cerâmica, renda e bordado, carregando a identidade cultural de geração em geração.

A região também reserva atrações turísticas como os tanques de pedras na fazenda Tanques e a Maternidade dos Negros, além da trilha da Pedra da Letra em Algodão de Jandaíra, com um relevante sítio arqueológico de pinturas rupestres.

Pilões

O município de Pilões é conhecido pelo turismo criativo em seus roteiros. Com maior potencial turístico rural e de aventura, tem a Cachoeira de Ouricuri e a Cachoeira da Manga, além da Pedra do Cruzeiro, com altura de mais de 200m, destino dos amantes do rapel, pois é oferecido o maior do Estado da Paraíba.

Ainda no meio rural, tem a Cooperativa de Floricultores da Paraíba – Cofep, a Fábrica de Cocada e o Memorial Casa de Farinha. Chegando na cidade, pode-se visitar o Museu de Arqueologia de Pilões, o primeiro do segmento no Estado da Paraíba e o terceiro do país.

REDAÇÃO SITE CULTURA ALTERNATIVA

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