Como calcular o custo-benefício ao escolher como cuidar de um familiar idoso
Encontrar a harmonia entre custos e qualidade de serviço para garantir a saúde do idoso é o segredo.
Segundo o último censo do IBGE, no Brasil há 28 milhões de idosos – mais de 13% de todos os habitantes do país.
Ao mesmo tempo, o restante da população tem uma rotina cada vez mais atarefada e menos tempo para cuidar desse número de idosos.
Quem não pode deixar o idoso sozinho nem colocá-lo em uma Instituição de Longa Permanência (o que geralmente tem um custo muito alto) costuma optar por um cuidador – mas será que essa ainda é uma opção viável?
Cuidados com idosos
Cuidadores de idosos: prós e contras
Nos últimos anos tem sido crescente a popularidade dos cuidadores de idosos, que são profissionais (especializados em gerontologia ou não) que cuidam dos idosos, auxiliando no dia a dia, ministrando medicamentos, entre outras funções.
Se por um lado essa opção pode configurar um cuidado presente e constante – o cuidador cumpre o papel que o familiar faria durante o dia -, por outro pode representar uma certa invasão de privacidade do idoso, que vê isso como uma pessoa estranha em seu lar.
Além disso, outro ponto que deve ser levado em conta é a questão financeira. Um cuidador costuma ter um ganho médio de R$ 1.800 e isso para apenas um turno de trabalho.
No caso de idosos que moram sozinhos e precisam de cuidados por um período mais extenso (por exemplo, durante a noite), esse investimento é ainda maior.
Portanto, a opção de um cuidador de idosos depende de uma série de fatores: a aceitação do idoso sobre ter uma pessoa de fora da família no lar; a condição dos familiares de arcarem com os custos desse profissional; a necessidade de ser realizado um monitoramento constante e ostensivo sobre o idoso – comum em caso de pessoas muito debilitadas, por exemplo.
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