Dissonância muito maior do que consonância
A leitura, interpretação e avaliação que faço diariamente da mídia, dá título a este texto.
Tenho lido e visto ações e declarações que
contemplam muito mais a dissonância do que a consonância.
Em ano de eleição, isso é normal, mas, está se generalizando e tornando-se padrão no período pós pandemia.
A sociedade
A pandemia gerou ações incomuns.
Por exemplo, a valorização descontrolada e ações humanas super apaixonadas por animais.
Outro dia, no Parque Ibirapuera, vi muito mais carrinhos de bebê com animais do que ser humano.
O descontrole pró e contra pautas politicamente corretas tem sido a tônica de veículos de mídia nacionalmente conhecidos.
Tudo isso comunga para a dissonância.
Dissonância muito maior do que consonância
Dissonância
A sociedade em dissonância, como escrito acima, gera guerras, um número infinito de separações, questionamentos gerando tempestades em copos de água, roubos desenfreados pelo símbolo da vida, hoje, o celular.
Todos pensam que vão crescer, se enriquecer, se tiverem a prioridade que norteia os roubos, o celular é isso é uma grande ilusão.
O celular ajuda os líderes a disseminarem fake News e os liderados a se tornarem comparsas compartilhando essas imbecilidades.
É muito fácil você chegar uma notícia verdadeira e existem inúmeros sites que fazem esse trabalho.
Cheque, seja consonante.
Consonância
Para haver consonância é fundamental que haja respeito, e hoje o respeito é um ato que suporta o desrespeito.
Os midiáticos precisam da mídia e a desrespeitam.
Os profissionais de mídia desrespeitam os midiáticos diariamente com divulgações agressivas questionando os mesmos em detrimento de uma linha editorial isenta.
Assessores desrespeitam assessorados e vice e versa.
Isso é o que temos visto dia a dia, hora a hora, minuto a minuto.
Sites como “Só Notícia Boa” são uma raridade.
Caminhos e Soluções
As soluções são, em primeiro lugar, o respeito mútuo.
Em segundo lugar, harmonia nas ações e para isso acontecer, temos que pensar no todo, e deixar o próprio umbigo de lado.
O que mais se vê, quase que na totalidade, são ações supervalorizando o próprio umbigo, a si, aos seus, e o todo está sempre em segundo plano.
Assim o nosso futuro é devastado.
E onde chegaremos
Se os líderes não se dedicarem ao todo e os liderados não aprenderem a se liderar, respeitando o todo, o único destino é o caos e a autodestruição.
A construção depende da harmonia, de uma visão do todo por parte de líderes e de uma liderança de si em prol do todo por parte dos liderados.
O alerta está dado com este texto.
A emergência acionada e é preciso agir e não retroagir dia a dia.
Continuaremos nossas análises e avaliações de mídia diariamente e lutaremos pela consonância e harmonia.
Anand Rao
Editor Chefe
Cultura Alternativa