Fadiga e queda de energia - Cultura Alternativa

Fadiga e queda de energia a partir dos 50 anos de idade

Fadiga e queda de energia a partir dos 50 anos de idade

Mudar hábitos simples pode ser a solução 

Com o passar dos anos o corpo humano passa por diversas mudanças fisiológicas e biológicas, como queda na produção de hormônios, redução da massa muscular, aumento da gordura corporal e redução do metabolismo. 

Em algumas pessoas, juntamente com essas mudanças vem também a sensação de fadiga: um cansaço intenso, desproporcional aos esforços realizados no dia a dia, falta de energia para fazer coisas simples e exaustão. Porém na maioria dos casos a causa da fadiga reside em alguns hábitos que podem ser identificados e mudados.

Nos indivíduos a partir de 50 anos, a fadiga afeta de diferentes maneiras. Fisicamente, dificuldades em realizar tarefas e rotinas normais, precisam de longos períodos de descanso, o risco de queda aumenta e a dificuldade para coordenar os movimentos também. 

Mentalmente, diminuição da concentração e aumento do esquecimento. Os sintomas também podem ser emocionais, como irritabilidade, desânimo, depressão e isolamento.

Assim como o sono, a alimentação pode ter uma grande influência nos níveis de energia e na capacidade de realizar atividades diárias. O corpo pede um equilíbrio de vitaminas para que todas as funções trabalhem de forma correta, reparando os danos celulares que acontecem naturalmente.

Fadiga e queda de energia

“Vários estudos evidenciam uma queda de energia após os 50 anos de idade. Nesse período o organismo passa por importantes mudanças físicas e nutricionais.

A massa muscular e óssea tende a diminuir e a gordura corporal tende a aumentar também, o que implica na necessidade de mais atenção à alimentação e em pequenos hábitos que podem contribuir para uma vida mais saudável”, explica o nutricionista Daniel Novais.

O ideal é que se evite carboidratos sem adição de proteína. Eles podem tornar as pessoas mais lentas e apáticas após a refeição.  O mesmo acontece com os alimentos ricos em gorduras, uma vez que o seu corpo precisa de muita energia para digerir alimentos com elevado teor de gordura.

“Quando há a ingestão deste tipo de comida regularmente, ela pode contribuir para os baixos níveis de energia e sensação de cansaço geral. Porém tudo é uma questão de equilíbrio.

Consumir uma dose saudável de proteínas juntamente com carboidratos, é a maneira certa para alcançá-lo”, completa o nutricionista Daniel Novais.

Outra boa maneira de evitar a fadiga é distribuir as refeições saudáveis em menor quantidade e em várias vezes ao dia. Intercalar uma pequena refeição entre as principais refeições (café da manhã, almoço e jantar) saciará a fome e manterá os níveis de energia ideais.

Vale lembrar que cada organismo tem suas necessidades e reage diferente, por isso o ideal é consultar um profissional de confiança para que prescreva um cardápio alimentar personalizado.

Bons hábitos alimentares contribuem para a saúde do coração 

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