Jorge Passinho

Jorge e seus passos, Passinho

Jorge Passinho


O Cultura Alternativa, através da sua Tv e Portal de Notícias, busca dar voz a todos os brasileiros. O modelo na Tv, são temas pautados na hora. E no Portal, arquivo Word enviado com perguntas, para a entrevista responder.


Publicamos hoje Jorge Passinho, que conhecemos através do mestre e primo Cândido Eurico, que participou de show que realizamos no Maranhão, um mestre sob todos os aspectos.

Passinho, peça para todos entrarem no Portal Cultura Alternativa diariamente. Unidos somos mais e precisamos da sua divulgação, como também, queremos te divulgar.

Eis os links do nosso Portal de Notícias – https://culturaalternativa.com.br/

Da nossa Tv – https://www.youtube.com/user/Producaonandrao

Do nosso Instagram – https://www.instagram.com/cultura_alternativa/

Do nosso Facebook – https://www.facebook.com/portalculturaalternativa

E curta Jorge Passinho.

1-      Meu nome é Anand Rao, tenho 20 livros de poemas publicados e 50 cds lançados. Jorge passinho, quem é?

Jorge Passinho – um professor de física. Lançou um livro “menu para desjejum”, tem dois inéditos, “poemas em contos e gotas” e “filosofia de mesa de bar”.

Gravei 4 cds autorais, “cão nibal”, “volta, a balada do cachorro chorão”, “como era gostoso meu xadrez” e “louco de pedra”, musiquei um curta do diretor Inaldo Lisboa, “uma sexta feira em 1940”

2-      Minha concepção sobre sindicatos, associações, academias, na área literária, é que não ajudam na produção do escritor. Na verdade, iludem o escritor e este passa a achar que é macro, que merece todos os prêmios e reconhecimento. São poucos os que mantêm a lucidez. E a sua opinião qual é?

Jorge Passinho – sou um lobo solitário, não gosto dessas uniões, na grande maioria são órgãos coorporativos, burocráticos. Todos os trabalhos que produzi foram independentes, não gosto dessa coisa do governo investir, dá dinheiro para produzir livros, cds…etc.

3-      Carlos Drummond de Andrade, era funcionário público. Vinicius de Moraes, diplomata. E tantos outros escritores no Brasil tem que ter dois empregos, realizando os ofícios de escrever e ganhar dinheiro, como ter plano de saúde. Como você vê essa questão no Brasil? Qual a possibilidade do escritor se sustentar do ofício de escrever?

Jorge Passinho – tenho um amigo que escreveu “como viver de literatura, sem escrever livro de auto ajuda…” aqui no brasil tudo é mais difícil, tudo é multiplicado por mil, quer seja na arte, no esporte, na saúde…no brasil com essa desigualdade social, vc acha que alguém quer comprar poesia? O povo tem dificuldade para comprar arroz, imagina comprar uma rima.

Jorge Passinho

4-      O político que não sai da mídia, que não ocupa as manchetes dos jornais e revistas, na minha concepção está desenvolvendo seu trabalho com propriedade. Há uma máxima no Brasil e em vários países do mundo de que todos os políticos de corruptos, discordo desta máxima. Como você ver essa questão?

Jorge Passinho – tudo tem dois lados, existem bons e maus políticos, nosso problema é que os maus políticos se tornaram a maioria, então, estamos nas mãos dessa gente, infelizmente, na política, o mal venceu.

5-      Meus pais eram professores. Tinham o doutorado, eram titulares na Universidade de Brasília, com dedicação exclusiva. Quando comecei a trabalhar numa Instituição Federal que fez a minha vida financeira e foi cativante para mim, ganhava mais do que eles.

Isso no início da minha carreira. Como você vê a valorização do professor no Brasil tanto financeiramente como instrumentalmente. Ou seja. Há condições de trabalho no Brasil para o professor?

Jorge Passinho – sorte e mérito seu. Eu sou filho de mãe solteira, morei na COHAB, bairro popular, aprendi muito nesse ambiente, convivi e vi de tudo, isso foi mais que um laboratório, por exemplo, eu aprendi Gilberto freire e Nelson rodrigues antes de conhecer seus livros, a Cohab tinha de tudo, um bairro pobre, cheio de contradições humanas, era uma verdadeira muvuca.

Nesse ambiente, eu com mais seis amigos, começamos a dá aula para nós mesmos, tipo um cursinho, todos passamos no vestibular, e na faculdade continuei dando aulas de matemática e física particular, foi o que me manteve na universidade, aí em 1985, comecei a dá aula numa escola aqui de são Luís, colégio CIMA (curso intensivo do maranhão), depois dei aulas em outras escolas, como Maristas, Dom Bosco, Paralelo, Monica vale, Batista, santa Tereza.

Em 1994 eu entrei, através de concurso público, no departamento de física da UEMA (universidade estadual do maranhão), onde estou até hoje. O professor universitário ganha melhor que o professor do ensino fundamental e médio, mas ainda é pouco comparado com outras profissões. No geral o professor é super desvalorizado no País.

6-      Busco sempre no jornalismo a exclusividade. Novos temas como pautas. Tenho visto que temas considerados “politicamente corretos “são temas insuportáveis e que ocupam a mídia tradicional do Brasil que depende de popularidade e patrocínio.

A mídia alternativa independe destes pontos. Às vezes ela é sectária, as vezes independente, não em conteúdo, mas na forma de informar sobre um tema e me arriscaria dizer que em formato também é. Pelo menos tenta. Como você vê os temas que fazem parte do “politicamente correto “?

Jorge Passinho – não gosto, é contra a natureza humana, o ser humano tem na sua essência o erro. Por exemplo, eu mudei, não mando mais ninguém “tomar no cu”, eu substituir por “tomate cru” kkkkkkkkkkkkk

7-      A minha obra não se resume a livros publicados, nem tão pouco cds lançados. Considero minha obra também, editar a Tv Cultura Alternativa no YouTube, o portal de notícias, as redes sociais.

A Tv e o Cultura Alternativa, ambos, são número um no Google, basta o leitor desta matéria digitar “TV cultura alternativa “ou “Cultura alternativa” que apreciará nosso trabalho. É uma luta diária manter-se no primeiro lugar. Fale um pouco da sua obra.

Jorge Passinho – eu ainda preciso disponibilizar minha obra nessas mídias, eu sou muito despreocupado nesse assunto, os amigos pedem, a família também, é muita cobrança para eu aderir a esse novo formato, mas uma hora eu faço essa migração.

A minha obra é difícil falar, porque eu não pertenço a grupos, nem defendo bandeiras, escrevo sobre tudo que sinto necessidade de escrever, vou exemplificar com minha música, eu não sou músico, mas já compus mais de cem músicas, já gravei 44 dessas, pretendo gravar todas.

Então, minhas músicas são de todos os ritmos, desde o tambor, a balada, a salsa, o reggae, faço músicas de louvação a deus, assim como faço bregas e canção para ateus, enfim…isso termina me isolando, porque eu não sou do rock, nem sou do boi, não sou do brega, eu termino sendo só.

8-      E sobre o futuro? O meu futuro pertence a Deus e a mim. Se não atuar para que ele seja intenso e extenso, obviamente, ele não acontecerá sozinho. Temos que lutar diuturnamente para realizar nossos sonhos e idealizar novos. Fale do seu futuro?

Jorge Passinho – nunca fui de planejar meu futuro, sou muito de viver o presente, de pensar no presente, as coisas vão acontecendo, o acaso vai agindo, e assim vou me construindo, o que tento seguir é tipo aquela frase do Dani Black na canção “maior”, essa é minha deixa “melhor que ontem”, eu busco ser melhor que ontem, é um exercício diário muito difícil, mas é meu objetivo

9-      A minha terra é Nova York. Não a do Maranhão, mas, a que tem fama e é macro para mim sob todos os aspectos. Um dia vou conhecer a do Maranhão. Há 22 anos viajo anualmente para esta cidade. A única coisa que não vejo em Nova York é americano, vejo sim, pessoas de todos os países do mundo. É uma cidade incrível em manifestações culturais, econômicas, e, tem seus passos incomuns. Qual é sua terra? Sua cidade? Seu estado? Seu canto? Sua vida?

Jorge Passinho – eu digo que “no maranhão tudo é feito a facão, principalmente no palácio do leão “, embora seja um estado com muitas mazelas, com indicativos péssimos, mas tenho uma relação de amor com esse estado, minha luta é ajudar a melhorar esse quadro, não é fácil, mas assim vivo, já morei em outras cidades, mas minhas raízes estão aqui na ilha rebelde, aqui é meu porto seguro, conheço os seus segredos, ando pelos becos.

Morar numa grande cidade, num país desenvolvido é fácil, eu já morei num bairro em campinas, barão Geraldo, os seis meses que morei lá, nunca faltou agua, nem luz elétrica kkkkkkkkk, onde minha mãe mora, COHAB, onde eu moro, no paço do lumiar, aqui na ilha, faltar agua, faltar luz é a regra kkkkkpara vc ter ideia, no meu bairro não tem coleta de lixo, não tem saneamento etc., etc…essas adversidades nos alimentam para seguir tentando melhorar, a luta é desigual, mas não desistimos.

10-    Por fim. Nada ficou pendente para mim que eu gostaria de falar para o público leitor desta matéria. Gostaria de pedir que todos se inscrevessem e ativassem as notificações da TV Cultura Alternativa, bem como, acessassem diariamente o Portal de notícias Cultura Alternativa.

Peço também que acessem nossas redes sociais e que viajem conosco em busca de uma vida sempre melhor. Alguma coisa pendente que você gostaria de falar mestre Passinho?

Jorge Passinho – eu quero agradecer o convite e desejar a você, Anand, sua equipe, Tati Reis e agnes, sei que não é fácil fazer o que vocês fazem, e a todos os participantes do cultura alternativa um feliz 2021, que o ano novo renove nossa fé e esperança de um mundo melhor, vamos seguir com fé, quem anda com fé, anda de pé. Saúde, amor e paz para todos nós.

Agradeço a Tati Reis por ter me auxiliado no contato com Jorge Passinho e a Agnes Adusumilli que edita o Cultura Alternativa com maestria.

Anand Rao

Editor do Cultura Alternativa

???? ???????:

Artigos de Anand Rao 

Em destaque: 
Sem tempo para ler em tempos virtuais
A Família, seja de amigos ou sangue, é fundamental
Amenize sua solidão neste Natal e Ano Novo
2020 um ano de sucesso digital
Crônicas de Anand Rao – Momentos Intensos e extensos