Temperaturas mais baixas podem contribuir para uma vida mais longa
De acordo com um estudo publicado na revista Nature Aging, temperaturas mais baixas podem contribuir para uma vida mais longa, pois o frio impulsiona um processo pelo qual as proteínas danificadas são removidas das células.
Os pesquisadores descobriram que temperaturas moderadamente mais baixas podem prolongar a vida útil de vermes C. elegans em até 20%.
Além disso, os resultados sugerem que baixas temperaturas podem reduzir o risco de doenças neurodegenerativas, como Alzheimer e Parkinson.
Embora os efeitos benéficos da baixa temperatura na longevidade tenham sido relatados há mais de um século, pouco se sabe sobre como a temperatura fria influencia a vida útil e a saúde.
Os pesquisadores destacam que a descoberta sobre a relação entre a temperatura e o envelhecimento é um passo significativo para encontrar maneiras de retardar ou impedir a deterioração das células.
Temperaturas mais baixas
Como o frio pode fazer bem à saúde
Os vermes C. elegans têm muito em comum com os humanos, incluindo a maneira como as proteínas podem se agrupar. A pesquisa indica que o frio pode induzir o processo pelo qual as proteínas danificadas são removidas das células, levando à melhoria da função celular e ao aumento da longevidade.
Isso é importante porque várias doenças neurodegenerativas que podem ocorrer à medida que envelhecemos (como Alzheimer e Parkinson) estão ligadas ao acúmulo de proteínas ruins.
Um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Harvard descobriu que expor células de gordura a temperaturas frias pode melhorar a função da insulina.
No entanto, é importante lembrar que temperaturas extremamente baixas podem ser prejudiciais à saúde.
Portanto, a moderação é a chave para aproveitar os benefícios do frio. Um exemplo é o uso de crioterapia, uma técnica que consiste em expor o corpo a temperaturas extremamente baixas por um curto período de tempo.
Estudos indicam que a crioterapia pode reduzir a inflamação, melhorar o desempenho físico e mental, e ajudar no tratamento de doenças como a artrite.
No entanto, é importante lembrar que a crioterapia deve ser realizada por profissionais qualificados e não deve ser usada por pessoas com certas condições médicas, como doenças cardíacas ou problemas de circulação sanguínea.