Brumadinho, foi palco de uma grande tragédia ambiental com o rompimento da barragem de Córrego do Feijão, comandada pela mineradora Vale, que trouxe muitas mortes e um histórico crime ambiental.
O Cultura Alternativa ainda não visitou o Instituto Inhotim que é a grande sacada para reerguer a cidade com o turismo, para que a cidade possa viver dias mais tranquilos em meio à natureza
Um fim de semana prolongado, férias ou mesmo uma folguinha é tudo o que você precisa para relaxar em meio a muito verde e conhecer as melhores obras de arte contemporânea no Brasil.
Brumadinho – Visitar Instituto Inhotim
Logo ali, em Brumadinho, cidade mineira a apenas uma hora da capital Belo Horizonte, o Instituto Inhotim se tornou um dos principais pontos turísticos do país.
A opinião de quem visitou o lugar é unânime: lindo.
Não podia ser diferente, já que reúne galerias e obras de conceituados artistas plásticos nacionais e estrangeiros para serem apreciadas ao ar livre. E o ambiente merece uma observação à parte: trata-se de um complexo paisagístico muito bem cuidado, com plantas variadas e animais silvestres. Ideal para um fim de semana em família!
Brumadinho – Como chegar.
A melhor opção para quem chega ao Aeroporto de Confins é alugar um carro ali mesmo e seguir para Brumadinho.
A rota a partir do Aeroporto Internacional de Confins pela BR-381 é de aproximadamente 100 km.
Chegue cedo para aproveitar o parque desde as primeiras horas da manhã.
Instituto Inhotim – Ingressos
O parque abre de 3ª a domingo às 9h30. Fecha às 16h30 de 3ª a 6ª e às 17h30 sábado, domingo e feriado.
O ingresso custa R$ 44. Crianças até 5 anos não pagam. Estudantes identificados, crianças de 6 a 12 anos e maiores de 60 anos pagam meia. Na 4ª, a entrada é gratuita para todos (exceto em feriados, quando há cobrança de ingresso).
Para visitas em dias consecutivos (que não envolvam o dia gratuito de 4ª), compre um passaporte. O de 2 dias custa R$ 84. O de 3 dias, R$ 122. O passaporte para 4 dias custa R$ 154. Todos os passaportes saem pela metade do preço para estudantes identificados, crianças de 6 a 12 anos e maiores de 60.
Se não quiser percorrer os 140 hectares a pé, compre o passe de transporte interno, que permite embarcar quantas vezes quiser nos pontos determinados – e ajuda muito nas subidas! Crianças até 5 anos não pagam.
Brumadinho – O que ver.
A melhor dica é unir cultura e diversão. Por isso, não deixe de visitar as obras interativas, que são sucesso garantido com a criançada.
Uma delas é a Piscina, tenta os pequenos em dia de calor. O mergulho é permitido, mas, atenção pais, não há vestiários nem salva-vidas de plantão.
Vizinha à obra, está a Galeria Marilá Dardot. Na instalação A origem da obra de arte (2002), os visitantes são convidados a plantar com forma de letras. E quem não quer deixar sua inicial registrada ali?
Outro sucesso entre jovens e adultos é a Galeria Cosmococa, de Hélio Oiticica.
Com ambientes que escondem pula-pula, piscina e projeções, o espaço costuma formar filas de interessados em vivenciar a experiência proposta pelo artista. Vale a pena uns minutinhos de espera!
A Galeria Cildo Meireles também causa curiosidade: um chão de cacos de vidro, uma casa toda vermelha, bolas de diversos tamanhos presas numa rede metálica são situações inusitadas que as crianças vão adorar conhecer e tentar entender.
Por último, o imenso caleidoscópio de Olafur Eliasson transforma a visão do parque em uma brincadeira para todas as idades.
Jardins, florestas, montanhas e outros ambientes rurais e montanhas permitem apreciar a exuberante natureza do local. Placas pelo caminho indicam o nome das espécies mais curiosas e mostram a enorme biodiversidade presente no parque.
Aproveite os bancos de madeira gigantes, feitos com um só tronco de árvore, para apreciar a vista.
E não esqueça de ir com calçados usados e confortáveis. Leve também uma garrafa da água e um casaqueto para caso sinta a diferença de temperatura na caminhada.
Brumadinho – Onde comer
A opção mais agradável e a mais democrática e, por isso, a mais concorrida – é o restaurante Oiticica.
Com amplo salão, de frente para o lago, tem uma linda vista e um buffet self-service que oferece refeições por quilo. A dica é chegar cedo, no máximo até às 12h.
Se não for o caso, o Café das Flores, logo na entrada do parque, oferece petiscos e sanduíches, como um delicioso pão de queijo, que pode ser recheado com pernil.
As poucas mesas são concorridas, principalmente no fim de semana, quando a chef prepara um prato do dia. Baião de dois é uma das opções.
Para a sobremesa, não esqueça do bolo de chocolate com cobertura, que, sozinho, já faz valer a visita.
Há ainda áreas de alimentação indicadas no mapa, mas não é permitido fazer piqueniques no parque.
Brumadinho – Onde dormir
O site do Instituto Inhotim indica hotéis e pousadas em Belo Horizonte e Brumadinho com descontos para quem visita o parque.
Para relaxar e aproveitar o verde, uma boa ideia é ficar em chalés e apartamentos nas montanhas.