Milton Nascimento
O Editor do Cultura Alternativa, jornalista e músico, se emocionou em transmissões via Facebook
Deixamos passar o dia 26 e comemoremos no dia 27 de outubro. O aniversário foi dia 26. Comemoramos cantando. Pirando. Improvisando. Viajando.
Sendo alma, enquanto os outros veículos de comunicação que não têm um editor louco e músico, como eu, falam da história deste músico atemporal (enquanto escrevo este texto ouço a gravação de Paula e Bebeto do Disco Minas) e você poderá ouvir este disco antológico no final desta matéria. E quem é Milton, para mim é Deus, o Deus da MPB. E me delicio quando ouço este gênio que junto com o clube da Esquina revolucionaram letra e sequencias harmônicas da MPB.
Prefiro que você me ouça em vez de me ler.
Canto Cravo e Canela. Quebro o ritmo, volto, erro, modulo a voz e me divirto.
Canto Ponta de Areia e lembro de Osman que morreu no vôo da Gol, RIP Osman, grande amigo, grande músico. O canto e a UnB mora em mim.
Nesta canto música de Milton Nascimento e Leila Diniz. Uma delícia, agora o título da música é uma merda, por isso, nem cito.
Nesta canto Lua Girou e vem na mente San Vicente. Delícia.
Nesta canto Circo Marimbondo, que fez minha cabeça e onde conheci Clementina de Jesus.
Milton quando bebia ou Diabético
Hoje Milton é diabético, tem idade, completa 75 anos. Eu também sou. Mas, digo e reafirmo quando ele bebia tudo e mais um pouco, compôs muito e depois, compôs mas, não como na época do álcool Com Santana, guitarrista, ocorreu a mesma coisa. Para eles, foi ótimo, estão vivos. Para nós, prefiro os loucos no palco, aos sãos.
Parabéns Milton.
No final ouça Minas, disco antológico deste que é raro e singular na música brasileira, Milton Nascimento.
Anand Rao
Editor do Cultura Alternativa