Custo da bebida na refeição chega a variar em 86% no País, segundo pesquisa
Água mineral é a opção mais barata que o refrigerante; gasto com bebidas representa 12% do valor da refeição completa
Há quem não renuncie a uma bebida para acompanhar a refeição e, entre as opções oferecidas pelos restaurantes de todo o Brasil, ela pode variar 86% mais cara para o trabalhador.
A água mineral é opção mais barata e saudável. Hoje o custo da bebida equivale a 12% do preço da refeição completa. A constatação foi feita pela Pesquisa+Valor, patrocinada pela Ticket, marca da Edenred Brasil, pioneira no setor de benefícios de refeição e alimentação.
Em média, o valor da bebida em uma refeição completa sai por R$ 4,29. O preço da água mineral em todo o Brasil apresentou uma variação de 18%, e a Região Sudeste registrou a média de R$ 3,11, ante os R$ 2,64 do Nordeste. Já o refrigerante custa R$ 3,92 na Região Norte e R$ 4,91 no Sudeste.
Se a comparação de preço for feita pelo tipo de estabelecimento, o preço do refrigerante pode chegar ao dobro do valor da água mineral. Em restaurantes à la carte, o valor do refrigerante é R$ 5,72 e, no self-service, o preço médio é de R$ 4,53. A água mineral, por sua vez, custa R$ 2,92 no comercial e R$ 4,10 no à la carte.
Custo da bebida na refeição – Preço médio da refeição
A Pesquisa+Valor apresentou o gasto médio do trabalhador brasileiro na hora do almoço. Em 2018, o preço da refeição completa no Brasil, que contém prato principal, sobremesa, bebida e café, ficou em R$ 34,84. No Sudeste, o valor médio é ainda mais alto, R$ 35,72; seguido pelo Centro-Oeste, R$ 35,16; Sul, R$ 34,18. No Norte, R$ 33,74. No Nordeste, a média paga pelo empregado é de R$ 32,66 na refeição completa.
Custo da bebida na refeição Ticket e a refeição saudável
Há 43 anos, a Ticket vem estimulando as empresas a se cadastrar no Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) para contribuir com a melhoria da situação nutricional dos trabalhadores, bem como promover a saúde e prevenir doenças.
A Ticket foi pioneira na criação de soluções que atendam ao PAT e incentiva uma alimentação de qualidade para promover a saúde dos trabalhadores.
Segundo o livro que celebra os 40 anos do PAT, organizado pelo economista José Afonso Mazzon, da FEA-USP, com o apoio da Fundação Instituto de Administração (FIA), a produtividade é beneficiada pela melhoria na qualidade da alimentação, pois evita doenças, aumenta a capacidade física e a resistência à fadiga.
Sua penetração formal na força de trabalho está associada a uma redução de 0,77 acidente de trabalho a cada cem trabalhadores.