Comércio em Alta Expectativa para o Dia dos Pais

Comércio em Alta para o Dia dos Pais

Dia dos Pais deve impulsionar o melhor desempenho do varejo desde 2014

A expectativa para o Dia dos Pais em 2025 é de forte aquecimento no comércio brasileiro. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), a data promete movimentar aproximadamente R$ 7,2 bilhões em vendas.

Caso se confirme, esse será o melhor desempenho do varejo para o período desde 2014, além de gerar o maior número de contratações temporárias em 12 anos.

Panorama otimista no setor

Após um primeiro semestre de consumo moderado, o comércio vê no Dia dos Pais uma oportunidade estratégica de retomada. A previsão da CNC representa um crescimento real de 4,3% em relação ao mesmo período de 2024, descontada a inflação.

O avanço reflete uma conjunção de fatores favoráveis, como juros em queda, maior confiança do consumidor e melhoria gradual do mercado de trabalho.

O otimismo se estende por diferentes segmentos. Lojas de vestuário, calçados e acessórios lideram as expectativas de vendas, seguidas por eletroeletrônicos e perfumaria.

O comportamento do consumidor também está mais racional, priorizando compras planejadas e ofertas atrativas, o que tem impulsionado ações promocionais antecipadas por parte dos lojistas.

O Site Cultura Alternativa, já escreveu sobre:

Comércio em Alta para o Dia dos Pais

Reforço no quadro de funcionários

Outro destaque revelado pela pesquisa da CNC é o impacto positivo no mercado de trabalho. A estimativa é que 10,5 mil vagas temporárias sejam abertas no varejo para atender à demanda do Dia dos Pais, o maior número desde 2013.

O setor de vestuário concentra cerca de 40% dessas oportunidades, seguido pelo comércio de bens duráveis.

Além disso, a taxa de efetivação após o período promocional também é animadora. De acordo com os dados da CNC, cerca de 20% dos temporários devem ser contratados de forma permanente, o que contribui para a redução do desemprego e melhora a dinâmica econômica do segundo semestre.

O papel das datas comemorativas

As datas comemorativas têm ganhado importância crescente na estratégia do varejo. O Dia dos Pais, embora não tenha o mesmo peso comercial que o Natal ou o Dia das Mães, funciona como um termômetro para o comportamento de consumo no segundo semestre. Ele antecipa tendências e serve como preparação para as grandes campanhas de fim de ano.

Neste contexto, o investimento em campanhas digitais, vitrines temáticas e parcerias com meios de pagamento cresce a cada ano.

Em 2025, a presença digital dos pequenos e médios varejistas também se fortaleceu, especialmente com o uso de redes sociais e marketplaces, canais que facilitam a divulgação e ampliam o alcance das promoções.

Novos hábitos e expectativas

Os hábitos de consumo continuam em transformação. Muitos consumidores têm priorizado presentes mais simbólicos ou experiências, como jantares, viagens curtas ou assinaturas de serviços personalizados. Ainda assim, os itens físicos continuam com forte apelo, especialmente quando associados a boas condições de pagamento.

Outro ponto observado é o crescimento da busca por produtos sustentáveis ou de produção local. Essa mudança de comportamento influencia diretamente os lojistas, que têm diversificado os estoques para atender a um público mais atento às questões socioambientais.

Perspectivas para o restante do ano

O bom desempenho esperado para o Dia dos Pais pode servir como impulso para a reta final de 2025. O setor varejista, que enfrentou desafios nos últimos anos, como inflação elevada e perda de poder de compra da população, vislumbra agora um cenário mais promissor.

A combinação de maior controle inflacionário, redução da taxa básica de juros e aumento da massa salarial tende a sustentar o consumo nos próximos meses.

Se confirmado o crescimento previsto, o comércio fechará o ano com números superiores aos de 2024, consolidando uma retomada gradual, porém sólida.

O Dia dos Pais, neste contexto, não será apenas uma data comemorativa, mas um verdadeiro marco na recuperação econômica do varejo.


Fonte: Portal do Comércio – CNC

REDAÇÃO SITE CULTURA ALTERNATIVA

Cultura Alternativa