Os Três Poetas Patetas
Em uma noite candanga, três poetas patetas – Ignácio, Bernardo e Clara – decidiram se apresentar em uma festa.
Suas palavras-chave eram “poesia”, “caos”, “risos” e “absurdo”. Armados com microfones, eles começaram uma performance que mudaria a noite de todos.
O Início do Caos
Ignácio, o primeiro poeta, começou com um poema longo e confuso. A plateia, inicialmente interessada, começou a se afastar à medida que Ignácio continuava.
Ele parecia estar em um transe, perdido em sua própria poesia, explorando cada canto de sua mente com suas palavras intermináveis.
O Desafio da Desafinação
Bernardo, o segundo poeta, pegou o microfone com um sorriso audacioso. Ele cantou canções desafinadas, fazendo caretas a cada nota errada.
Os risos começaram a ecoar, mas não de admiração, e sim pelo absurdo da situação. Bernardo estava disposto a quebrar todas as regras musicais, transformando a festa em um espetáculo de entretenimento caótico.
A Maratona de Versos de Clara
Clara, a terceira poeta, subiu ao palco e recitou poemas intermináveis, sem pontuação clara. O público estava exausto, e a paciência se esgotava.
Clara estava determinada a expressar todas as suas ideias, não importando o quão confusas fossem.
Ela navegou por um oceano de versos sem fim, guiando seu público através de um labirinto de palavras.
A Poesia em Meio ao Caos
Conforme a noite avançava, os três poetas patetas continuavam, enquanto o público se distanciava. No meio da confusão, algo surpreendente aconteceu.
Alguns começaram a rir não do absurdo, mas da perseverança dos poetas. Perceberam que, apesar de suas peculiaridades, Ignácio, Bernardo e Clara estavam apaixonados pela poesia. Eles estavam dispostos a se expor, a fazer o ridículo, tudo em nome da arte.
O Convite à Reflexão
Após uma hora, os poetas terminaram. O público, embora exausto e perplexo, saiu com uma sensação estranha de admiração. Talvez a poesia não precisasse ser séria o tempo todo; talvez o absurdo também tivesse seu lugar.
Talvez o verdadeiro significado da arte estivesse na paixão e autenticidade, não na perfeição.
Esta história dos “Três Poetas Patetas” é um lembrete de que a poesia pode ser encontrada nos lugares mais inesperados.
Às vezes, é preciso um pouco de loucura para encontrar a beleza escondida na poesia. Compartilhe esta história e reflita sobre o inusitado.
Anand Rao
Editor Chefe
Cultura Alternativa