No Dia mundial do sono, conheça práticas saudáveis para dormir melhor
Uma parcela significativa dos brasileiros sofre com problemas para dormir.
A Associação Brasileira do Sono (ABS) estima que 73 milhões de pessoas têm insônia no País – número quatro vezes maior que a população do Chile.
Ter um bom sono é considerado tão importante para a nossa saúde .
“Dormir bem é essencial e deveria ser natural. Porém, estamos vivendo a era da poluição mental maciça com grande repercussão sobre todo o nosso corpo.
As alterações do sono mexem com o ciclo de produção de hormônios importantes para a manutenção do estado de saúde.
Diminuição da imunidade, distúrbios do humor, problemas cardiovasculares e endócrinos estão associados à insônia crônica”, explica Fabrício Dias, consultor da Weleda e médico da família especializado em Medicina Antroposófica.
O Site Cultura Alternativa, já escreveu sobre:
PARA LER SOBRE O ASSUNTO CLIQUE NO ARTIGO DE SEU INTERESSE
+ A MÚSICA TEM BOA INFLUÊNCIA NO SONO + Cuidados com a postura ajudam a melhorar a qualidade do sono
Segundo os princípios da Medicina Antroposófica, para uma pessoa ter um sono noturno reparador é preciso que ela esteja bem acordada e atenta durante o dia. “Com uma atenção difusa e semiconsciente, conservamos um estado de semi-sonolência à noite.
Mantemos na tela mental pensamentos acelerados sem necessariamente um foco importante. Seria essa a causa da insônia”, avalia Dias.
Um estudo realizado pela Fundação Nacional do Sono, dos Estados Unidos, resolveu analisar quantas horas de sono realmente são necessárias de acordo com a idade.
A pesquisa conclui que quanto mais velho, menos descanso é preciso.
Dia mundial do sono
Aqui estão as recomendações:
Bebês até três meses: de 14 a 17 horas;
Bebês de quatro a 11 meses: de 12 a 15 horas;
Bebês de um a dois anos: de 11 a 14 horas;
Crianças de três a cinco anos: de dez a 13 horas;
Crianças de seis a 13 anos: de nove a 11 horas;
Adolescentes de 14 a 17 anos: de oito a dez horas;
Jovens de 18 a 25 anos: de sete a nove horas;
Adultos de 26 a 64 anos: de sete a nove horas;
Idosos maiores de 65 anos: de sete a oito horas.
Dia mundial do sono
Abaixo cinco dicas que podem contribuir para uma melhor qualidade do sono:
1. Esteja bem acordado e presente
Na avaliação do Dr. Fabrício Dias, o ideal é acordar, tomar o café da manhã e começar o dia com foco e atenção plena no momento presente.
“Os pensamentos devem ser controlados pela consciência e não “galopar” livremente na nossa mente. Temos de evitar viver automaticamente como um sonâmbulo”, comenta o médico.
2. Atenção às telas
A segunda recomendação do médico é afastar-se de informações desnecessárias, principalmente quando o horário de dormir se aproxima.
“As telas facilmente acessíveis aos olhos alteram a produção de melatonina, que é o hormônio do sono. O ideal é trocar a tela brilhante que nos acorda e agita a mente por uma leitura calma”, diz.
3. Mexa-se sempre
A prática regular de exercícios físicos é também benéfica para o sono, assim como para o pensamento acelerado e para a diminuição dos hormônios causadores do estresse.
“A atividade física contrapõe o estado de alerta do estresse com melhoria das funções de vários órgãos”, explica Dias.
4. Coma de forma saudável
“Sabemos que o excesso de gordura, sal e açúcares pode alterar a qualidade do sono, bem como substâncias estimulantes, a exemplo da cafeína”, afirma o médico antroposófico.
Por isso, uma alimentação balanceada com fibras naturais, verduras cruas e frutas em quantidades adequadas é essencial para uma boa saúde e noite de sono.
5. Pratique a higiene do sono e medite
Segundo Fabrício Dias, o ritmo é fundamental para a qualidade de vida.
“Um desacelerar no entardecer com menos luz, barulhos e atividades estimulantes do pensamento ajuda bastante a ter um sono reparador.
Paralelamente, às práticas meditativas são a grande joia do mundo moderno para mudar o constante raciocínio acelerado que causa insônia em tantas pessoas”, finaliza o especialista.