Ritmo de samba #sim, intolerância #não
Em 2 de dezembro é comemorado o Dia Nacional do Samba.
Os festejos, por todo o Brasil, tiveram muita batucada, muita música, mas também houve quem homenageasse o samba com poesia, com memória cultural, e quem fizesse da data uma oportunidade para dizer em bom e alto som, chega de intolerância!
Houve comemorações também em outras capitais nordestinas, onde outros ritmos são conhecidos como mais preferidos da população.
Dia Nacional do Samba – Rio de Janeiro
Rio de Janeiro foi a cidade em que a comemoração foi maior, e os cariocas escolheram a festa para celebrar a união, num tempo que está marcado pela necessidade de tolerância, respeito e amor ao próximo.
Na orla, rodas de samba se multiplicaram pelos quiosques da Cidade Maravilhosa, onde o sol brilhou forte, o calor e a praia convidaram o carioca e seus visitantes para sambar. Do Leme ao Pontal, mais de cinquenta mil pessoas sambaram pelos 34km do percurso.
Em diversos pontos da cidade, houve ainda festas literárias para consagrar a memória de grandes sambistas. Na Pedra do Sal, o berço do samba, localizado no Morro da Conceição, subúrbio fluminense, Cartola, Noel Rosa, Mauro Duarte, e tantos outros, que desde os anos 20 do século passado faziam rodas de samba no local, tiveram suas obras relembradas com música, poesia e exposições artísticas diversas.
Grandes sambistas aproveitaram suas redes sociais para saudar o Dia Nacional do Samba, como Maria Rita, Xande de Pilates, Ferrugem, Pretinho da Serrinha e Zeca Pagodinho, para quem “o samba é uma filosofia de vida”, declarou um dos maiores nomes do samba na atualidade.