A Escalada da Obesidade Infantil
Em meio a um cenário global turbulento, a obesidade infantil emerge como uma crise silenciosa, mas alarmante.
A prevalência desta condição preocupante apresenta uma trajetória ascendente em muitos países de baixa e média renda, enquanto se estabiliza em patamares elevados nos países mais afluentes.
Um estudo recente, veiculado pela Nature Reviews Disease Primers em 18 de maio de 2023, lança luz sobre a complexa teia de fatores que contribuem para essa epidemia crescente.
Além disso, a pandemia do COVID-19 agravou a situação, criando um caldeirão de desafios.
Um relatório de Harvard revelou que as taxas de obesidade infantil nos EUA triplicaram nas últimas três décadas, com um aumento notável durante o período pandêmico.
O isolamento social, aliado a hábitos alimentares inadequados, repercutiu em um ganho de peso significativo entre os jovens, exacerbando as disparidades raciais e econômicas existentes no que tange à saúde infantil.
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- Atividade física e alimentação saudável para alcançar o peso adequado
Obesidade infantil
Diante da crescente preocupação com a obesidade infantil, o governo brasileiro tem tomado medidas significativas para enfrentar essa questão de saúde pública, o que reflete um compromisso com o bem-estar do público infantil.
Entre as iniciativas, destaca-se a Estratégia Nacional de Prevenção e Atenção à Obesidade Infantil, também conhecida como PROTEJA.
Essa estratégia visa promover a implementação de um pacote de ações destinadas à prevenção da obesidade no Brasil, incluindo desenho operacional, proposta geral, avaliação e monitoramento coordenados pelo Ministério da Saúde.
A estratégia PROTEJA foi reconhecida internacionalmente, sendo uma das ações do Ministério da Saúde que tem melhorado as perspectivas de saúde das crianças no país.
Os eixos de ação para a implementação dessa estratégia incluem vigilância alimentar e nutricional, promoção da saúde e prevenção do ganho excessivo de peso, diagnóstico precoce e cuidado adequado às crianças, adolescentes e gestantes no âmbito da Atenção Primária à Saúde.
Por fim,
A colaboração entre governos, setor de saúde e comunidades é importante para reverter esta crise de saúde crescente e garantir um futuro mais saudável para as gerações vindouras.
Agnes Adusumilli
REDAÇÃO SITE CULTURA ALTERNATIVA