Compras de fim de ano ?
Descubra como não ser mais uma vítima de hackers nas compras de Natal
Especialista em cibersegurança dá dicas para não ter dados pessoais roubados nas compras de final de ano. Descubra como se proteger
O cenário é preocupante, ainda mais com o Natal se aproximando, uma das datas mais lucrativas do comércio eletrônico.
Compras de fim de ano
No momento em que o país passa por uma ampla discussão a respeito de medidas para diminuir a inadimplência dos consumidores e as taxas cobradas pelos cartões de crédito, uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offerwise, aponta que 55% dos consumidores entrevistados não fazem controle dos gastos mensais com cartão de crédito. Entre os que realizam o controle (44%), os principais mecanismos utilizados são o caderno/agenda (18%) e a planilha em computador (17%).
De acordo com o levantamento, 80% dos consumidores que utilizam o rotativo do cartão de crédito, também não sabem a taxa de juros mensal cobrada. Entre os que sabem, a média estimada declarada é de 13%.
Já 77% dos consumidores analisaram as tarifas e/ou os juros cobrados ao adquirir o cartão de crédito, sendo que 57% verificaram as tarifas cobradas e 36% os juros cobrados por atraso no pagamento ou uso do rotativo. Mas 15% não fizeram este tipo de análise.
Considerando os últimos 12 meses da data de realização da pesquisa, o cartão de crédito foi utilizado por 78% dos entrevistados, sendo o seu uso frequente (todos os meses) para 69% dos consumidores, e 23% utilizaram a cada 2 ou 3 meses.
Compras de fim de ano
Dados pessoais:
Não forneça os seus dados pessoais, como número da conta do banco, RG, CPF, endereço etc., para ninguém. Caso forneça, você pode ser vítima de um golpe cibernético.
Páginas na internet:
Os hackers são tão criteriosos e detalhista que criam sites semelhantes aos sites oficiais das instituições financeiras, por isso vale prestar atenção nos pequenos detalhes. O link pode chegar via e-mail ou SMS, mas a dica é ‘duvide sempre’ e consulte o banco para entender a mensagem.
Cuidado com os links:
Normalmente, as instituições financeiras não enviam link por e-mail, SMS ou WhatsApp. Não clique em nenhuma mensagem com o nome de um banco.
O ideal é ligar para o gerente responsável pela conta e entender se é ele quem está tentando fazer contato, questione qual meio de comunicação é seguro e qual tipo de contato eles fazem quando precisam falar com o cliente.
Antivírus:
Ter um Antivírus é sempre bom. Hoje em dia, existem opções gratuitas também e elas podem dar uma proteção básica, o que já ajuda muito na hora de uma tentativa de ciber ataque.
Outra dica é manter os navegadores e aplicativos sempre atualizados e aplicar atualizações e correções no seu sistema operacional.