LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO”

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO”

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO”

Produzido pela Alumbramento Filmes, com coprodução da Bananeira Filmes, filme dirigido por Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, chega aos cinemas dia 07 de março

Com estreia marcada para o dia 7 de março, O ÚLTIMO TRAGO, acaba de divulgar o cartaz oficial.

Filme dirigido por Luiz Pretti, Pedro Diógenes e Ricardo Pretti, apresenta algumas das marcas dos diretores: um sentido político agudo e a capacidade de traduzir em sons e imagens os conflitos da sociedade brasileira.

Aqui os diretores compõem uma alegoria sobre a herança indígena brasileira através de simbolismos e conseguem dialogar com o momento atual do país. Em um dos diálogos mais fortes do filme, a personagem comenta: “A catástrofe é uma realidade. E suas sombras obstruem a visão.”.  

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO” – Festival de Brasília do Cinema Brasileiro

Lançado no 49º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, em 2016, onde levou os troféus candango de melhor montagem (Clarissa Campolina), atriz coadjuvante (Samya de Lavor) e direção de fotografia (Ivo Lopes Araújo), o filme também marca o fim das atividades da produtora Alumbramento, que ao longo de 11 anos de atividade produziu 13 longas – tornando-se um dos coletivos de cinema mais produtivos e premiados da história recente do cinema brasileiro.  

O ÚLTIMO TRAGO nasceu a partir do encontro entre a produtora Vânia Catani (O Palhaço, A Festa Da Menina Morta e Narradores de Javé) e os diretores da Alumbramento, que em 2010 lançaram seu primeiro longa, Estrada para Ythaca.

A ideia era criar um projeto que reunisse a experiência de produção de Vânia Catani com a ousadia e inventividade dos realizadores.  Durante esse percurso, o roteirista Francis Vogner dos Reis se juntou a Pedro, Ricardo e Luiz para juntos desenvolverem o roteiro do filme.  

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO”

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO” – Fotografia

Com fotografia de Ivo Lopes Araújo (A Cidade Onde Envelheço, Tatuagem), O ÚLTIMO TRAGO começa quando uma mulher ferida (Samya de Lavor) é capturada à beira da estrada por um personagem enigmático (Rodrigo Fischer).

Em uma boate, sob os olhares de seu captor e do público, ela dança até chegar a uma espécie de transe ritualístico e primal, evocando uma mulher indígena e levando o espectador a outro tempo e espaço: o sertão nordestino em algum momento do século XX, onde novamente a essa figura indígena será evocada.   

Onírico, alegórico e político, o filme passa por diversos gêneros do cinema, do drama ao suspense, em seus três atos narrativos.

E nele “os vivos pedem vingança. Os mortos minerais e vegetais pedem vingança. É a hora do protesto geral. É a hora dos voos destruidores. É a hora das barricadas, dos fuzilamentos. Fomes, desejos, ânsias, sonhos perdidos, misérias de todos os países, uni-vos!”.  

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO”

Entre novembro e dezembro de 2015, O ÚLTIMO TRAGO foi rodado no Ceará, durante 5 semanas, nas cidades do Cumbe (Aracati), Missi (Irauçuba), Pecém e Fortaleza.  

A equipe foi formada por profissionais de diversos estados do Brasil: Ceará, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Brasília e Pernambuco, e contou com recursos da Secretaria de Cultura do Estado do Ceará provenientes do Edital de Cinema e Vídeo, e complementação financeira da Ancine através do Fundo Setorial do Audiovisual.  

O elenco apresenta Rodrigo Fischer, Samya de Lavor, Vitor Colares, Romulo Braga, Elisa Porto, Stephane Brodt, Daniel Medina, Nataly Rocha e Mariana Nunes, entre outros. A distribuição comercial de O ÚLTIMO TRAGO é da Lume Filmes.  

LONGA CEARENSE “O ÚLTIMO TRAGO” – Sinopse

Uma mulher resgatada à beira da estrada incorpora o espírito de uma guerreira indígena desencadeando uma série de eventos que atravessam os tempos e os espaços.

Do sertão nordestino ao litoral, séculos de lutas de dominação e resistência.

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