Dicas para evitar intoxicação alimentar no verão -A importância de consumir mais líquidos no verão - Cultura Alternativa

Dicas para evitar intoxicação alimentar no verão

Dicas para evitar intoxicação alimentar no verão

Sol, calor e férias escolares: é no verão que muitos não resistem à tentação de ir à praia e aproveitar este período em frente ao mar.

Com o clima de despreocupação, o cuidado com a alimentação pode ficar um pouco de lado, quando recorremos a alternativas menos saudáveis na hora de matar a fome – inclusive por conta da comodidade, já que não é raro encontrarmos ambulantes e quiosques com cardápios recheados por pastéis, espetinhos, porções fritas e salgadinhos, além da ampla variedade de bebidas doces, gaseificadas e alcoólicas.

Todo esse cenário pode colocar a saúde digestiva em risco: o consumo em excesso desses alimentos pode agredir a mucosa do estômago e o consumo bebidas alcoólicas aumenta o nível de acidez do suco gástrico, podendo provocar gastrite e, em casos mais graves, úlcera.

Por isso, frituras, alimentos industrializados, enlatados, café, chocolate, pimenta, bebidas alcoólicas e açúcar devem ser ingeridas com moderação.

Alimentação no verão

Além da gastrite, outro problema recorrente nessa época do ano caracteriza-se pela infecção intestinal ou gastroenterite aguda, cujos sintomas são diarreia e, em casos mais intensos, vômitos e febre.

A infecção, em geral, é causada por água ou verduras contaminadas, e por intoxicação alimentar, originada por comidas deterioradas devido ao calor. O contágio acontece pelo ar e por alimentos, objetos ou mãos contaminadas. A bactéria mais comum é a conhecida Salmonela.

  • Torta de espinafre com nozes

    Torta de espinafre com nozes

    Torta de espinafre com nozes. Além de muito prática, a receita é leve, perfeita para os vegetarianos numa segunda sem carne

Dicas para evitar intoxicação alimentar no verão

Abaixo dicas para que essas condições sejam evitadas, sobretudo nas épocas mais quentes do ano. Confira:

Temperatura adequada

É fundamental atentar-se ao armazenamento dos alimentos em temperatura adequada, sempre buscando por escolhas que agridam menos a saúde digestiva.

Não os deixe fora da geladeira por muito tempo e, quando viajar, leve-os em caixas de isopor ou bolsas térmicas.

Evite alternativas pré-cozidas

Ou seja, se possível, evite aqueles itens já assados ou fritos – após a cocção, não há mais nenhuma etapa para eliminação de bactérias e, com o passar do tempo e o calor, as chances de estragar são maiores.

Práticos e saudáveis

Caso não possa manter a refrigeração adequada, leve frutas frescas e secas, e biscoitos de polvilho. No caso de sanduíches naturais, eles precisam ser bem conservados, servindo como fonte de proteína – melhor deixar sem molho.

Fique bem hidratado!

Principalmente no calor, é indicado que se beba bastante água, sucos naturais e água de coco, por exemplo. Se for comprá-los na praia, observe se o lacre não está violado e se a validade está dentro do prazo. Nunca beba água da torneira.

Reconheça a contaminação

Impossível levar suas próprias comidinhas para a praia? Então fique de olho nos ambientes e nos funcionários.

Veja se os cabelos estão presos, se os aventais estão higienizados e a limpeza dos recipientes.

A contaminação pode ser física, química e biológica. No primeiro caso, é visível: há presença de impurezas no prato, como pedras, areia ou cabelo.

Quando química, acontece em decorrência da presença de produtos contaminantes, como inseticida; a biológica é causada por fungos, bactérias e vermes.

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