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Literatura africana de língua portuguesa

A literatura africana de língua portuguesa é uma das mais ricas e diversificadas do continente, resultado do encontro entre a tradição oral africana e a cultura literária europeia.

Essa literatura, que se desenvolveu ao longo do século XX, pode ser dividida em três fases: a fase da colonização, a fase pré-independência e a fase pós-independência.

Durante a fase da colonização, que abrange o período entre o final do século XIX e a década de 1950, a literatura africana de língua portuguesa ainda estava em sua fase inicial, e os escritores africanos estavam aprendendo a arte da escrita e buscando sua voz literária.

Nessa época, os temas mais comuns eram a crítica social, a denúncia da exploração colonial e a valorização da cultura africana. Autores conhecidos dessa fase são José Craveirinha e Noémia de Sousa, ambos de Moçambique.

Literatura africana de língua portuguesa

Na fase pré-independência, que ocorreu nas décadas de 1950 e 1960, os escritores africanos começaram a se organizar em movimentos literários e políticos que lutavam pela independência dos países africanos.

Tendo como temas mais frequentes a luta pela liberdade, a identidade nacional e a crítica ao colonialismo. Autores destacados dessa fase incluem Pepetela, de Angola, Mia Couto e Paulina Chiziane, ambos de Moçambique.

Na biografia de Mia Couto, encontramos sua história que nasceu e estudou na Beira, cidade capital da província de Sofala, em Moçambique. Adotou o pseudónimo de Mia Couto porque tinha uma paixão por gatos. Com 14 anos de idade, teve alguns poemas publicados no jornal "Notícias da Beira"

Finalmente, na fase pós-independência, que se estendeu das décadas de 1970 até os dias atuais, a literatura africana de língua portuguesa se tornou cada vez mais diversificada, explorando temas como a identidade cultural, a luta pela democracia, a crítica social e a valorização da tradição oral africana.

Autores conhecidos dessa fase são, novamente, Mia Couto e Paulina Chiziane, que continuam produzindo obras significativas até hoje.

Redação Cultura Alternativa

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