Tenho feito uma experiência singular nos últimos dias. Não tenho visto notícia alguma em nenhum veículo sobre as agressões dos candidatos a presidência. Tenho buscado ler apenas as propostas de cada um e tem sido uma experiência grandiosa.
Propostas
Cultura – Bolsonaro em sua administração não valorizou tanto esta área, crê que alguns artistas usam o estado, principalmente, a lei rouanet de forma errada. Ele prorrogou, por falta de proposta, o plano nacional de cultura.
Lula tem artistas engajados consigo, e geralmente, prioriza a inclusão. Pretende recriar o Ministério da Cultura.
Economia – Segundo o site Money Times em matéria publicada recentemente, o ex-presidente Lula afirma que tem o compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável com estabilidade, para superar a crise e conter a inflação. Ele defende a revogação do teto de gastos e revisão do atual regime fiscal brasileiro.
O Presidente Bolsonaro elenca a liberdade econômica como um dos princípios do seu governo e lista medidas já feitas nesse sentido, como privatizações e simplificação de impostos. Uma de suas prioridades é a manutenção do Auxílio Brasil de R$ 600 para além do prazo de dezembro de 2022.
Educação – O plano de governo de Lula começa ressaltando a necessidade de se investir mais no setor, da creche à pós-graduação. O texto não apresenta propostas detalhadas de como pretende superar o “grave déficit de aprendizagem”. O que cita são princípios norteadores e qual é a visão de governo para a educação. Fala explicitamente sobre a continuidade das políticas de cotas sociais e raciais na educação superior, bem como ampliação para outras políticas.
O plano de governo de Bolsonaro para a educação é bastante extenso e começa tratando da necessidade de o Brasil melhorar nas avaliações externas, como o Programa Internacional de Avaliação de Estudantes (Pisa). Expõe repetidamente a interlocução entre educação e tecnologia. Diz que formará “uma massa crítica apta a ingressar em postos de trabalho que estão sendo criados pela chamada Revolução 4.0, agregando valor à economia e permitindo maior empregabilidade dos brasileiros”. O que mais chama atenção, contudo, é repetidamente incluir questões da família quando trata da educação. O texto repete a lógica de que as escolas estariam doutrinando os estudantes e abordando questões que deveriam ficar a cargo das famílias. Diz, por exemplo, que estudantes devem “exercer um pensamento crítico sem conotações ideológicas que apenas distorcem a percepção de mundo”.
Não acredite nas informações
Pesquise e se informe
Eis um pouco do que consegui numa breve pesquisa no Google. É importante ver a data da informação e o site que publica o material para ver a credibilidade. Se você é um eleitor como eu que quer votar em propostas e não em denúncias, com certeza encontra tudo o que quiser e fará parte de uma categoria que está em extinção, que busca se informar por conta própria e busca ver a credibilidade da fonte.
Não acredite nas informações
Veículos tradicionais
Deixei de assistir os veículos tradicionais de informação. Mais parecem veículos publicitários. Dependendo da sua linha editorial, defendem este ou aquele candidato e priorizam fatos que desvalorizem este ou aquele candidato. O Brasil hoje está absolutamente dividido entre direita e esquerda, então se você quer se desinformar, assista os veículos tradicionais de comunicação.
Não acredite nas informações
Seja seu canal de informação
Não compartilhe nada. Verifique a veracidade da informação e monte seu voto. O que os olhos não veem, o coração não sente, portanto, busque iluminar seus olhos com informações, propostas, e não com fake News e idiotices, denúncias, que só servem para denegrir a imagem deste ou daquele candidato. Se você é um eleitor que prioriza propostas, seja o editor de suas informações.
Anand Rao
Editor Chefe
Cultura Alternativa