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Casamentos Homoafetivos Batem Recorde no Brasil em 2022, Revela IBGE

Casamentos Homoafetivos Batem Recorde no Brasil em 2022, Revela IBGE

Em uma onda crescente de amor e igualdade, o Brasil alcançou um novo marco histórico: o maior número de casamentos entre pessoas do mesmo sexo registrado desde que tais dados começaram a ser coletados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2013.

O ano de 2022 fechou com 11.022 uniões homoafetivas, representando um aumento expressivo de 19,8% em comparação com o ano anterior.

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Este crescimento não apenas destaca o poder da inclusão e do reconhecimento dos direitos LGBTQIA+ no país, mas também reflete uma mudança social significativa na percepção das famílias brasileiras.

Desde a autorização do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em 2013, que permitiu o casamento civil entre pessoas do mesmo sexo em todo território nacional, o Brasil tem visto um aumento constante nessas uniões, indicando uma evolução progressiva na luta por igualdade de direitos.

A análise detalhada dos dados revela insights interessantes: o aumento dos casamentos entre homens foi de 21,9%, enquanto entre mulheres, o crescimento foi de 18,4%.

Esse avanço é particularmente notável quando consideramos que o crescimento dos casamentos homoafetivos foi quatro vezes maior do que o aumento total de casamentos no Brasil, que também inclui uniões heterossexuais.

Casamentos Homoafetivos

Além dos números, a faixa etária média dos cônjuges em casamentos homoafetivos também chama atenção, com mulheres tendo uma idade média de 32,7 anos e homens, 34,3 anos. Este dado sugere uma tendência de casais decidindo unir-se oficialmente em idades consideradas maduras, indicando talvez uma maior consideração e planejamento nessas uniões.

Embora os números de 2022 ainda estejam abaixo dos registros pré-pandemia de 2019, quando o país viu mais de 1 milhão de casamentos no total, o aumento significativo de casamentos entre pessoas do mesmo sexo destaca uma resiliência e um comprometimento contínuo com a celebração do amor, independente das adversidades globais.

Este marco é também um lembrete da importância de políticas públicas que promovam a igualdade e a inclusão, e da necessidade contínua de educação e conscientização sobre os direitos e desafios enfrentados pela comunidade LGBTQIA+ no Brasil.

Enquanto os números celebram progressos, eles também destacam a jornada contínua para a igualdade de direitos, mostrando que ainda há muito trabalho a ser feito na promoção da diversidade e na luta contra o preconceito.

O recorde de casamentos homoafetivos no Brasil é, portanto, mais do que uma estatística; é um símbolo vibrante da crescente aceitação, amor e igualdade no país, marcando um ano de 2022 como um período de avanço significativo para a comunidade LGBTQIA+ brasileira.

Anand Rao

Editor Chefe

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