Livros didáticos digitais
Adoção exclusiva de livros didáticos digitais em São Paulo a partir do 5° ano do Ensino Fundamental
A administração do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), tomou uma decisão significativa que impactará a educação no estado.
A gestão decidiu não participar do Programa Nacional do Livro e do Material Didático (PNLD) 2024, um programa que adquire livros literários para distribuição entre alunos do 5° ao 9° ano do Ensino Fundamental. Este programa é financiado pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação.
Livros didáticos digitais
No lugar dos livros impressos, o governo estadual optou por implementar exclusivamente materiais didáticos digitais a partir do próximo ano letivo.
Esta decisão afetará uma grande quantidade de alunos. Sem a participação no programa nacional, estimado em cerca de R$ 120 milhões, mais de 1,4 milhão de alunos não receberão livros didáticos impressos em 2024.
Isso significa que mais de 10 milhões de livros, abrangendo todos os conteúdos disciplinares, deixarão de ser distribuídos.
A Abrelivros (Associação Brasileira de Livros e Conteúdos Educacionais) mostrou-se confusa com a decisão. O presidente da associação, Ângelo Xavier, expressou a preocupação com a falta de clareza na decisão e fez uma solicitação formal para a Secretaria de Educação de São Paulo pedindo esclarecimentos.
Xavier também levantou preocupações sobre o aumento do uso de tecnologia na educação e os possíveis impactos negativos, como uma diminuição na retenção de aprendizado pelos alunos.
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No entanto, a Secretaria de Educação, liderada por Renato Feder, defendeu a decisão. A secretaria afirmou que todas as ações pedagógicas serão baseadas em seu próprio material didático.
Como exemplo dessa estratégia, Feder mencionou o Provão Paulista, uma avaliação que será usada como critério de admissão em universidades estaduais públicas como a Universidade de São Paulo (USP) e a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), a partir de 2024.
REDAÇÃO SITE CULTURA ALTERNATIVA